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Aprenda como evitar a dor crônica

22 de julho de 2020 dor crônica

Pelo terapeuta manual Higor Lucio

É normal passarmos por momentos em que uma dor aparece e deixamos de lado por não estar incomodando tanto, ou atrapalhando nas tarefas do dia a dia.

Até então nenhum problema, como eu disse é normal, porém, quando aquele leve incomodo quase imperceptível, com o tempo começa a aumentar e incomodar um pouco mais, é nessa hora que o seu pensamento deve mudar.

Coisas consideradas “normais” como a dor nas costas são coisas passageiras e que vão acontecer por diversos fatores, porem elas tem um limite e um prazo de validade, sim, ela tem um prazo, esse prazo é natural de recuperação do seu corpo.

O normal da evolução é que o seu incomodo vá diminuindo com o decorrer dos dias ate que suma, sem que você precise fazer nada.

O que não é normal é esse incomodo ter sua intensidade aumentada e continuar aumentando ou estagnar.

Caso isso aconteça, uma ajuda de um profissional será necessária para descobrir o que esta acontecendo com você e assim definir o melhor tratamento, um que aja na causa do problema e assim não deixe que você piore e que te devolva para sua funcionalidade normal.

E até mesmo em diagnósticos mais graves, existe um tempo de “cura” do corpo, um processo de recuperação que tem um tempo de cicatrização tecidual e ate diminuição da sensibilidade local.

Caso o tempo normal de recuperação passe e você não tenha procurado ajuda para um problema que se manteve ou piorou, isso pode te gerar algumas consequências, como perda de movimento em alguma região, perda de funcionalidade, algo que você fazia com facilidade e hoje já não consegue fazer mais.

Porem o pior disso tudo é o surgimento da dor crônica, que é aquela dor que persiste por mais de três meses. Mas saiba que esses meses são suficientes para uma recuperação tecidual.

Então se meu tecido cicatrizou o que ainda está causando a minha dor?

Se esse período passou e você continua sentindo dor, perda de movimento, não consegue mais fazer as coisas como antes, você pode ter adquirido uma dor crônica, mesmo com o tecido cicatrizado, a dor se mantém, e isso acontece por diversos motivos como evitação, medo, sensibilidade local, alterações psicológicas e somatizadas (a mente influenciando no seu corpo).

O seu cérebro foi programado para te defender, não te deixar sentir dor, então com o tempo de dor que passou, ele gerou uma evitação e medo ao utilizar a região ou movimento especifico que gerava a dor.

Essa evitação gera uma falta de movimento da região, essa falta de movimento gera uma sensibilidade local, ma cicatrização tecidual, surgimento de fibroses (é uma resposta de reparação a um ferimento ou dano. Nesse caso pode referir o depósito adicional do tecido conjuntivo que ocorre como um processo patológico).

Todas essas alterações deixam a área sensível a qualquer movimento ou esforço maior, além do possível surgimento de problemas psicossomáticos como ansiedade e ate depressão.

Com o passar do tempo o seu corpo começa a fazer compensações em outras regiões para compensar a falta de movimento, causada pelo evitação ou medo, o que possibilita o surgimento da dor nessas outras regiões, por uso excessivo.

Mas eu quero que você saiba que todo esse processo tem uma cura, e principalmente existem meios para não deixar que uma dor se torne crônica.

Você sofre com dor crônica? Esta com alguma dor persistente atrapalhando o seu dia a dia?

Marque já sua consulta e vamos juntos resolver esse problema!

Se você tem dúvidas sobre terapia manual ou dores musculares clique aqui e fale com o terapeuta Higor Lucio!